segunda-feira, 3 de junho de 2019

Discurso de José Costa, Presidente do SPGL, na tomada de posse dos Corpos Gerentes do SPGL, para o próximo Quadriénio 2019 - 2013

Quero começar por saudar e agradecer a presença: 

Da CGTP, na pessoa do seu Secretário-geral, dos camaradas coordenadores das uniões de sindicatos da coordenadora da Frente Comum, dos camaradas coordenadores dos Sindicatos que integram a Fenprof, dos nossos sócios, restantes convidados.

Quero também felicitar os camaradas que, participando neste processo eleitoral como candidatos, foram eleitos para os Corpos Gerentes do SPGL para o próximo quadriénio 2019-2023. Estendo também esta saudação aos camaradas que, por força da escolha da maioria dos sócios, não foram eleitos. 

Os sócios votaram maioritariamente na Lista S, para a Direção Central e para a MAG, renovando a confiança na atual direção. Este é um facto inegável que ato nenhum pode desmentir, pois a diferença de 639 votos clarificou largamente essa escolha. 

Os sócios votaram maioritariamente na Lista S para a Direção Regional de Lisboa, tendo esta lista ganho por uma diferença de 405 votos. 

Os sócios votaram também maioritariamente na Lista S para a Direção Regional do Oeste onde esta Lista ganhou por uma diferença de 370 votos. 

Os sócios votaram maioritariamente na Lista A para a Direção Regional de Setúbal, tendo esta lista ganho por uma diferença de 62 votos, 

Votaram também maioritariamente na Lista A para a Direção Regional de Santarém onde esta Lista ganhou por uma diferença de 52 votos. 

Os sócios votaram ainda maioritariamente na Lista S, em todas as votações para as Áreas Académicas do Ensino Superior. 

De acordo com o método de Hondt, a Lista S elegeu para o Conselho Geral dezoito membros, a Lista A, 13 membros e a Lista C, um membro. 

Ainda de acordo com este método a Lista S elegeu para o Conselho fiscal 3 membros e a Lista A dois. 

.A Lista S apresentou-se como a Lista da continuidade, a Lista que assumia o trabalho desenvolvido pela anterior direção, coletivo que, aliás, integrou maioritariamente este projeto de continuidade, mas que procurou sempre renová-lo com a entrada de novos candidatos que, na sua esmagadora maioria, já tinham provas dadas no ativismo sindical docente. 

Os sócios, ao votarem maioritariamente na Lista S, reconheceram a nossa presença nas escolas. 

Sim, camaradas, a nossa presença nas escolas. Esta sempre foi e continuará a ser a matriz do SPGL. 

Foi a 2 de maio de 1974, ainda com o perfume de abril no ar, numa reunião geral de professores, inicialmente prevista para a Escola Preparatória Manuel da Maia em Lisboa e, posteriormente, transferida para o então Pavilhão dos Desportos devido à afluência de milhares de professores que nasce o SPZGL, depois SPGL. 
Reunião que elege ainda para a Comissão Instaladora Provisória desta estrutura, Homens e Mulheres profundamente ligados à constituição dos Grupos de Estudo do Pessoal Docente do Ensino Secundário. 

Homens e mulheres que tiveram a coragem suficiente para, em pleno Fascismo, se organizaram para lutar pelos direitos dos Professores. 

Foi também, já em pleno período revolucionário que, diretamente nas escolas, sempre com os Professores, se exigiu a Gestão Democrática, as colocações por concurso, a obrigatoriedade da formação dos professores, um Estatuto para os Professores, o reajustamento da letra, a construção de uma carreira e tantas outras justas reivindicações. 

Este Sindicato esteve com os Professores, quando se lutou no ensino superior por um sistema único integrado e diversificado e também por uma carreira docente no Politécnico com elevados padrões de qualidade. 

Mais recentemente, em 2007, estivemos também com os Professores, quando foi materializado um profundo ataque à Carreira Docente perpetrado por Maria de Lurdes Rodrigues e por uma equipa incompetente que, na 5 de Outubro, pautou a sua atuação pela mais abjeta tentativa de humilhação da Classe Docente. 

Este ataque fazia recuar, por via da alteração do ECD, a situação profissional dos Professores aos anos 80. 

Foi também este o período do maquiavélico e doentio processo de avaliação dos Professores, que nunca foi aplicado na íntegra porque os professores foram resistindo ao processo e à insidiosa campanha contra eles montada na opinião pública pelo governo da altura e com a ajuda de fervorosos pontas de lança, alguns dos quais ainda andam por aí. 

Foi também com os Professores que estivemos na luta contra o fim da Gestão que, de democrática, já pouco tinha, foi o período do retorno do diretor à Escola. 

Depois, foi a chegada dos Mega agrupamentos e do ataque desbragado à atividade sindical, com a Lei 59/ 2008, cuja característica mais visível era perverter totalmente a representatividade dos maiores sindicatos. 

O SPGL, o maior Sindicato de Professores português, teve uma redução de cerca de 2/3 dos seus créditos para o trabalho sindical. Apesar destas dificuldades, a ligação às escolas, matriz determinante deste sindicato, manteve-se. 

Continuamos e queremos continuar a estar presentes nas escolas e na nossa área de influência sindical; nenhum outro sindicato de professores o faz como nós. 

A nossa visibilidade nas escolas é e sempre será uma realidade, mas também nas ruas, quando, por exemplo, em 2008 os Professores expressaram nas ruas o seu descontentamento, nas manifestações realizadas no consulado de Maria de Lurdes Rodrigues. O SPGL lá estava, com grande visibilidade, marcando a sua presença. 

E foi também com os professores que estivemos no novo ciclo que se iniciou em 2011: era o momento de Passos, Portas e Crato na Educação, chegava a Troika. Empobrecer o país era o objetivo. 

O ataque à escola pública enquanto motor de transformação social, assumiu dimensões jamais vistas. 

A escola pública passou a ser objetivamente degradada, a intenção era clara: criar espaço para a privatização da educação. 

Mas também aqui os professores souberam resistir, foram eles e os seus sindicatos, nomeadamente os da FENPROF, que derrotaram a tentativa do aumento do horário de trabalho para as 40 horas, o que implicava o despedimento de milhares de Professores. 

A greve às avaliações finais de 2012 teve, na área do SPGL, níveis de adesão de praticamente 100%. 

Para isso, muito contribuiu a nossa implantação nas escolas, o acompanhamento que quase diariamente fazíamos e que ajudou significativamente a criar dinâmicas entre os professores, as quais contribuíram decisivamente para o êxito desta luta. 

Aqui, foi também o SPGL que, mais uma vez, esteve presente nas escolas. 

Mas foram também os Professores e os seus sindicatos que derrotaram a PAC e que, enquadrados nas lutas com os outros trabalhadores da Administração Pública, travaram o processo de Municipalização da Educação, retomado na atual legislatura. 

Foram os Professores que ajudaram a criar condições para travar a requalificação, acabando com uma lei que permitiria o despedimento de milhares de Funcionários Públicos, Professores incluídos. 

Mas, como é óbvio, não estamos sozinhos, nem nunca quisemos estar. 

Participámos sempre de forma ativa, empenhada e solidária na vida da nossa Federação, a FENPROF. 

Foi ativa e empenhadamente que participámos na vida da CGTP e é da mesma forma que participámos nas atividades da FRENTE COMUM, estrutura que, aliás, sempre reconhecemos como uma Plataforma de grande capacidade de negociação e intervenção. 

A atual solução governativa, viabilizada pelos partidos da esquerda parlamentar, criou nos Professores justas expetativas. 

Não deixando de reconhecer que houve algumas mudanças, positivas, nomeadamente na recuperação de alguns rendimentos, em alguns setores da população, no descongelamento de carreiras e na mudança até de alguns paradigmas ideológicos, a verdade é que muitas das justas expetativas saíram goradas. 

Continuamos com a sobrecarga dos horários de trabalho que, associado ao desgaste provocado pelo prolongamento da idade ativa dos professores, tem implicado uma acelerada degradação das condições de trabalho nas escolas. 

Mantém-se o flagelo da precariedade, que continua a assolar ainda milhares de professores e que permite que colegas nossos com duas e três décadas de profissão estejam, ainda, por vincular. 

Continuamos a verificar uma ausência de respostas às nossas propostas de recuperação integral do tempo de serviço trabalhado e não contado. 

Estes são os desafios que temos pela frente, mas sempre os enfrentámos, nas escolas, sempre com os Professores e eles sabem disso; a nossa presença nas escolas é reconhecida, mesmo na discordância. 

Vão surgindo recentemente, estruturas, tenho alguma relutância em chamar-lhes sindicatos, às quais alguma Comunicação Social dá grande relevância e cuja principal atuação é centrada em reivindicações que, normalmente, isolam uma parte do todo. 

São exemplos do que referi atrás a greve de alguns Enfermeiros por uma carreira específica, isolando-se do resto da sua classe profissional. Outro exemplo, a greve dos motoristas de materiais perigosos. 

Este é um caminho perigoso de quem vê a árvore mas não vê a floresta, ou não que ver. Sindicalismo não é afunilar, é alargar, enquadrar, ver o todo e não só a parte. 

Olhar para o todo também faz parte da história do SPGL pois foi com essa visão que ajudámos a construir a Carreira Única e uma Escola para Todos. 

Essa é a perspetiva que não podemos perder. O todo, a Floresta e não só a árvore. 

Temos uma história de 45 anos, não aparecemos agora. Assumimos essa história e esse projeto que é e sempre foi coletivo, não um projeto de vontades e vaidades pessoais. 

Sindicalismo é honestidade, até na discordância profunda de opiniões. 

Pode e deve ser também um espaço de companheirismo. 

Agora, vem aí o Congresso da Federação da nossa FENPROF, a 14 e 15 de junho, o 13.º Congresso Nacional de Professores, cujo lema é: “ Carreira Docente Dignificada, Condição de Futuro “ 

O SPGL estará lá como sempre esteve, desde o Congresso constituinte da Federação em Abril de 1983 , de corpo e alma, propositivo e solidário. 

Aliás, não poderia ser de outra forma. 

Estaremos lá com os nossos delegados eleitos e designados, entre os mais de 650 delegados. Integraremos os órgãos desse grande coletivo que é a FENPROF, nomeadamente o seu Conselho Nacional, o seu Secretariado Nacional e o seu Conselho de Jurisdição. 

Ajudaremos, como sempre fizemos, a construir uma FENPROF cada vez mais forte na defesa dos seus Professores e Educadores. 

Para terminar, queria deixar aqui um muito obrigado 

Aos trabalhadores do SPGL, que foram de um profissionalismo e dedicação extremos; 

A todos os que tornaram possível chegarmos aqui. 

Gostava de referir aqui alguns nomes que foram inexcedíveis neste processo. Mesmo correndo o risco de me esquecer de alguém, vou referi-los na mesma. 

A Fernanda Ferrão, O Carlos Leal, O Quitério, A Branca Gaspar, O Bráulio, o Deodato e o Artur. 

Obrigado, Camaradas. 

Viva o SPGL, viva a FENPROF, viva a CGTP. 

José Feliciano Costa

quarta-feira, 29 de maio de 2019

A Lista S ganhou democraticamente, a Lista A quer paralisar o SPGL!


Aos sócios do SPGL,

As eleições para a Direção no SPGL (quadriénio 2019-2023), realizaram-se no passado dia 16 do corrente mês de maio. Após um longo apuramento dos votos em urna – motivado pela intensa fiscalização, mesa a mesa e voto a voto, no âmbito da Comissão Eleitoral – e dos votos por correspondência, sujeitos a igual crivo fiscalizador, os resultados finais foram finalmente publicados na Página do SPGL, pela Mesa da Assembleia Geral, no dia 22 de maio.
A LISTA S (Um SPGL ainda mais Forte) venceu para as eleições para a Direção Central e MAG com 2428 votos (55%), tendo a LISTA A (É Tempo de Sermos Sindicato-Unidos Venceremos) obtido 1789 votos (40,5%). Os votos Brancos e Nulos foram 191 (4,5%).
Apesar da vitória clara da Lista S para a Direção Central e MAG (com mais 639 votos que a Lista A), e apesar desta vitória se ter verificado quer nos votos em urna (diretos e condicionais), quer nos votos por correspondência, a Lista A interpôs um recurso para o Conselho Fiscal, no passado dia 27 de maio, tendo em vista impedir a tomada de posse dos membros da Lista S, marcada para hoje, dia 29 de maio, pelas 17.00h! 
Este recurso, sem qualquer fundamentação válida e no âmbito de um processo eleitoral absolutamente límpido e extensivamente fiscalizado pela própria Lista A, destina-se apenas a paralisar o SPGL, numa fase em que é vital apoiar os professores e educadores na sua justa luta pela recuperação do tempo de serviço congelado, e a pôr em causa o Congresso da Fenprof que se realiza em Lisboa nos próximos dias 14 e 15 de junho!
Esta falta de respeito pelo voto claro dos sócios do SPGL, desprezando ao mesmo tempo as consequências nefastas que provoca no Sindicato e na Fenprof, terá uma resposta adequada da Lista S na defesa da democracia sindical e dos superiores interesses dos professores e educadores!
Entretanto, os dirigentes da direção cessante, eleitos de novo na lista S, continuam a desenvolver o seu trabalho de modo a defender os interesses e direitos dos professores e do nosso sindicato.

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Ganhámos. E merecemos ganhar.


Fizemos uma campanha diferente, inteligente e alicerçada no contato com os professores. Evitamos a “ratoeira” dos ataques pessoais e das quezílias inúteis. Tivemos muitos e bons contributos que enriqueceram o programa com que nos candidatámos. 

De um modo geral soubemos controlar a nossa resposta mesmo nos momentos em que a raiva ameaçava fazer-se sentir. 

Quero manifestar solidariedade a todos os que foram atingidos – e aí me incluo – pelo despudorado texto do ainda presidente e “estrela” da campanha dos nossos adversários nestas eleições. Um texto em que um presidente, incapaz de se assumir como presidente de todos, divide os seus camaradas de direção entre os “que já deram provas pelo trabalho desenvolvido” – os seus amigos da lista A – e os que não fazem trabalho sindical – obviamente nós. O ainda presidente sabe que está a enganar e a enganar-se intencionalmente. Temos do nosso lado a certeza de lhe termos dado sempre o apoio necessário e, sobretudo, a certeza do nosso empenho no esclarecimento, na informação, nas mobilizações dos professores e educadores para as lutas que desenvolvemos. 

Quero envolver também nesta vitória os nossos candidatos às direções regionais de Santarém e Setúbal onde perdemos. Tenho a certeza de que vamos contar com eles no trabalho que temos de desenvolver em profunda ligação com as escolas e com os docentes. 

Vamos assumir a direção do SPGL. Temos uma equipa que conjuga a experiência dos mais velhos com a “genica” dos mais novos. Temos muita e boa gente nova – são eles o futuro do sindicato, compete-lhes exigir que nós, os mais velhos, os deixemos ganhar asas, assumir responsabilidades, pensar um futuro a construir com os professores, educadores e investigadores que formam o SPGL. Nós, os mais velhos, cá estaremos para pôr ao seu serviço a sabedoria ganha em muitos anos de lutas, de vitórias e de derrotas. Mas sempre com os professores. 

Vamos fazer um SPGL ainda Mais forte! 

António Avelãs, mandatário da LISTA S.

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Um SPGL ainda mais FORTE!

Em maio de 2019, no cumprimento dos seus Estatutos, o SPGL terá eleições para os corpos gerentes para o quadriénio 2019-2023 e, deste modo, tornamos pública junto dos professores, educadores e investigadores sócios do SPGL a decisão de nos candidatarmos.   

O SPGL é o maior e o mais forte sindicato de professores em Portugal. Com um reconhecido trabalho dedicado e rigoroso, sempre na primeira linha nas lutas da classe, o SPGL conseguiu atravessar os “anos de chumbo” de Lurdes Rodrigues e da “troika”, mantendo um elevado número de sócios, não obstante a redução do número de professores em exercício, e uma situação financeira controlada.

Constituiremos uma equipa que alia a experiência de quem nos últimos mandatos tem dirigido o SPGL com a visão e rejuvenescimento daqueles que iniciam agora a sua caminhada nesta tarefa, simultaneamente aliciante e dura da atividade sindical. Uma equipa de trabalho que será o mais alargada possível - mantendo uma saudável característica de pluralismo na vida do SPGL.

Continuaremos a desenvolver uma das matrizes marcantes e distintivas do SPGL – a ligação real às escolas, consubstanciada, também, no princípio de que os dirigentes devem manter trabalho letivo nos estabelecimentos de ensino a que pertencem, trazendo, desse modo, para a tomada de decisões, a realidade vivida nos locais de trabalho e as reais opiniões dos docentes e investigadores. Uma melhor ligação às escolas exige que continuemos a insistir no alargamento da rede de delegados sindicais, tarefa em que se avançou no mandato que agora termina, mas não o suficiente para que a Assembleia de Delegados Sindicais volte a cumprir o importante papel que os Estatutos lhe atribuem.

Defenderemos sempre a unidade e coesão da FENPROF, sem prejuízo da defesa das posições resultantes dos órgãos de decisão do SPGL. Atitude que manteremos também no interior da CGTP e da Frente Comum de Sindicatos, na defesa dos direitos dos trabalhadores.

Assumimos a atividade sindical com um elevado sentido cívico-político: firmeza na defesa e alargamento dos direitos dos professores e educadores e na construção de uma escola pública que combata as enormes desigualdades sociais do país, que seja inclusiva, que forme cidadãos para uma sociedade democrática, e que seja sólida e atual nas aprendizagens, objetivos que só uma gestão democrática, que urge conquistar, pode atingir. Gestão democrática que exige a defesa da autonomia da Escola perante os poderes centrais e municipais. Nesta aposta numa sociedade mais justa e desenvolvida, apoiaremos inequivocamente a necessidade de pôr fim à precariedade (e à exploração) em que continuam a viver os investigadores científicos e todos os educadores e docentes, independentemente do ciclo de ensino e do vínculo patronal, público ou privado, incluindo a educação inclusiva, o ensino vocacional ou profissional e o ensino artístico especializado.

Informados e atentos ao que se passa à nossa volta, sabemos que a atividade sindical se torna cada vez mais necessária. O neoliberalismo dominante está empenhado em minimizar a importância dos sindicatos e da escola pública, de modo a mais facilmente limitar os direitos de quem trabalha, nomeadamente dos educadores, professores e investigadores. Os ataques aos estatutos de carreira (em todos os níveis de ensino), a sonegação de 9A 4M 2D de tempo de serviço, a dificuldade de acesso às carreiras no ensino superior, a inexistência de um contrato coletivo de trabalho para o EPC, EAE e EP, são, entre outros, claros exemplos de ataque ao Trabalho que atinge também a classe docente.

Sabemos isso, mas sabemos da nossa firme determinação em lhes fazer frente e em os derrotar. Para que a luta pelos direitos de todos os docentes deste país seja mais forte e por um ensino de qualidade que seja ainda mais eficaz, apostaremos decididamente no aumento da sindicalização, sobretudo junto dos que agora chegam à profissão. Para essa luta, precisamos do seu cada vez mais firme apoio. Porque o sindicato somos todos nós.

Subscritores:
José Feliciano Costa, Abel Lourenço, Adélia Pinéu, Adelina Silva, Adérita Mourisco, Albertina Pena, Albertino Ferreira, Albertino Vaz, Alcino Pedrosa, Alexandre Oliveira, Alexandrina Carvalho, Almerinda Bento, Almiro Lopes, Amélia Vitorino, Américo Pereira, Ana Adão, Ana Batalha Domingues, Ana Catarina Gualberto, Ana Cristina Gouveia, Ana Cristina Martins, Ana Cristina Mateus, Ana Cristina Moutinho Valente, Ana Cristina Vitorino, Ana Estela Bernardo, Ana Gaspar, Ana Iglesias, Ana Isabel Guapo, Ana Lavanco, Ana Lúcia Mendes, Ana Luísa Silva, Ana Machado, Ana Mafalda Pernão, Ana Margarida Januário, Ana Maria Pescadarte Borges, Ana Moleiro, Ana Paradinha, Ana Paula Cunha, Ana Paula de Jesus, Ana Paula Melo, Ana Pontes, Ana Reis Ferreira, Ana Rita Ferreira, Ana Rita Lourenço, Ana Rita Costa, Ana Sofia Machado, Ana Zina, Anabela Albino, Anabela Colaço, Anabela Delgado, Anabela Rosmaninho, Anália Borges Gonçalves, André Carmo, Ângela Lisboa, Antónia Carreira, António Anes, António Avelãs, António Baixinho, António Cardoso, António Deodato, António Falé, António Magalhães, António Nabarrete, António Quitério, António Silva, António Vasconcelos, António Verdugo, Armandina Soares, Armando Almas, Arnaldo Sarroeira, Artur Baptista, Augusto Henriques, Augusto Pascoal, Avelino Peralta, Beatriz Rolim Vaudano, Berta Maria Bessone Ferreira Alves, Branca Gaspar, Bráulio Martins, Cândida Pargana, Carmelinda Silva, Carla Beirão, Carla Carvalho, Carla Coelho, Carla Franco, Carla Pintão, Carla Ribeiro, Carla Silva, Carlos Barros, Carlos Costa, Carlos Ferreira Marques, Carlos Leal, Carlos Medeiros, Carlos Silva, Carlos Simões, Catarina Ferreira Faria, Cátia Ferrão, Cecília Terroso, Célia de Jesus, Céu Silva, Cinilda Gentil, Cláudia Marques, Conceição Almeida, Conceição Dulce Olim, Cremilde Canoa, Cristina Coimbra, Cristina Didelet, Cristina Mendonça de Sousa, Cristina Pereira, Delfim Ramos, Deolinda Fernandes, Deolinda Martin, Diamantina Nunes, Dina Bernardino, Dulce Costa, Dulce Dias, Dulce Marçal, Edgar Gonçalves, Eduarda Gordino, Eduardo Alves, Eduardo Costa Pereira, Eduardo Mesquita, Elisa Paulo, Elisabete Manso Luís, Elisabete Silva, Elisabete Zagalo, Elsa Carvalho, Elvira Dias, Ermelinda Rosa, Estrela Matos, Eugénia Tavares, Everilde Pires, Fabíola Cardoso, Fátima Alentejano, Fátima Barata, Fátima Gomes Ferreira, Fátima Santos, Felizarda Barradas, Fernanda Ferrão, Fernanda Matias, Fernanda Moreira, Fernanda Teixeira, Fernando Pimenta, Filipa Carvalho, Filipe Rato, Filomena Ventura, Francisco César, Francisco Henriques, Francisco Janeiro, Francisco Silva, Gláucia Silveira Leal, Gonçalo Bernardino, Graça Dias, Graça Fernandes, Graça Sousa, Gracelinda Feixeira, Gracinda Santos, Helena Amaral, Helena Maria Vicente Mendes, Helena Morais, Hugo Wever, Ida Aleixo, Inácia Santana, Inês de Carvalho, Inez Marques, Isabel Faria, Isabel Ferreira, Isabel Gaspar, Isabel Oliveira, Isabel Reis, Isabel Ventura, João Correia, João Cunha e Serra, João Jaime Pires, João Maurício, João Nuno Campinas, João Olímpio Santos, João Ornelas, João Paulo Raposo, João Pedro Bogalho, João Trigo, Joaquim Pintão, Joaquim Raminhos, Joaquim Sarmento Guerreiro, Joaquim Veiguinha, Jorge Almeida, Jorge Gomes, Jorge Martins, José Carlos Frias, José Casimiro, José Florêncio, José Luís Martins, José Machado, José Mourão, José Pacheco, Leonel Pereira, Leonoreta Leitão, Lidia Gomes, Lígia Esteves, Luís Cravo Silva, Luís Miguel Bexiga, Luís Militão Gomes, Luís Saldanha, Luís Viana, Luísa Maria Luz, Manuel Ávila Martins, Manuel Carvalho da Silva, Manuel José Vasconcelos, Manuel Martins, Manuel Micaelo, Manuel Nunes, Manuel Mendes Nunes, Manuel Pereira dos Santos, Manuela Castro Neves, Manuela Esteves, Marcos Pinheiro Souza, Margarida Calado, Margarida Caldeira, Margarida Côrte-Real, Margarida Lopes, Margarida Tourita, Maria Alexandra Ramos, Maria Artemira Vieira, Maria Beatriz Martinho, Maria Conceição Reboredo, Maria Clara Águas, Maria da Ascensão Martins, Maria da Conceição Borrego, Maria da Conceição Garcia, Maria da Cruz Pintão, Maria da Glória Fonseca, Maria de Fátima Manuel, Maria de Lurdes Ferreira, Maria de Lurdes Paulo Costa, Maria de Lurdes Silva, Maria do Rosário Marto, Maria Elsa Silva, Maria Emília Morim, Maria do Céu Lopes, Maria Fernanda Contreiras, Maria Helena Estanqueiro, Maria Helena Felício, Maria Helena Gomes, Maria Helena Gonçalves, Maria Hermínia Saraiva, Maria Isabel Isidoro, Maria Isabel Menezes Pereira, Maria Isabel Rodrigues, Maria Isabel Ventura, Maria Jesus Reis, Maria João Caracol, Maria João Horta Santos, Maria João Mota, Maria João Raposo, Maria João Serpa do Vale, Maria Jorge Marchantinho, Maria José Carvalho Rocha, Maria José C. M. Santos, Maria José de Oliveira Sousa, Maria José Laranjo, Maria José Martins, Maria José Nascimento, Maria José Nunes, Maria Laura Correia, Maria Leonor Alves, Maria Leonor Marques, Maria Leonor Moreira Fonseca, Maria Luísa Vasconcelos, Maria Lurdes Nunes, Maria Luzia Prates, Maria Manuel Nascimento, Maria Manuela Completo Silva, Maria Manuela Machado, Maria Odete Cruz, Maria Paula Jales, Maria Penas Luís, Mário Berjano, Mário Luís Correia, Mário Sérgio Silva Bonito, Marta Salvado, Natália Bravo, Nazaré Mota, Nicolau Gonçalves Borges, Nuno Andrade, Nuno Miguel Lopes Pereira, Nuno Vasconcelos, Olímpia Miranda Rodrigues, Olinda Machado, Patrícia Carreira, Paula Alexandra Cardoso, Paula Antas, Paula Costa, Paula Cristina Santos, Paula Franco, Paula Raimundo, Paula Rodrigues, Paulo Alexandre Ferreira, Paulo Almeida Falcão, Paulo Franco, Paulo Sucena, Pedro Carromeu, Pedro Faria, Pedro Mota, Pedro Nunes, Penélope Coelho, Purificação Freire de Oliveira, Raquel Carvalho Pires, Ricardo Bolou, Ricardo Furtado, Ricardo Meira, Ricardo Prata, Rita Franco, Rita Gomes, Rolando Silva, Rosa Simões, Rosália Batalha, Rui Capão, Rui Curto, Rui Diogo Oliveira, Rui Fontinha, Rui Paiva, Rui Sampaio, Sandra Antunes, Sandra Barão, Sandra Gonçalves, Sílvia Baptista, Sílvia Folgado, Sílvia Timóteo, Susana Rocha, Teresa Nunes, Teresa Santos, Teresa Sécio, Tiago Dias, Tiago Sousa Derriça, Urquida Jardim, Valdemar Gomes, Vanda Costa, Vanda Silva, Vanessa Fernandes, Vera Maria Morais, Virgínia do Rosário Baptista, Vitor Barros, Vitor Bento, Wiliam Cardoso.

#umspglaindamaisforte
@umspglaindamaisforte



terça-feira, 14 de maio de 2019

UM SPGL AINDA MAIS FORTE

José Costa, Candidato a Presidente do SPGL pela Lista S
No próximo dia 16 de maio, os sócios do SPGL, vão escolher os corpos gerentes que vão dirigir o seu sindicato no quadriénio 2019 – 2021. 

Na campanha que ainda decorre, os candidatos da LISTA S levaram o seu projeto sindical às escolas e falaram com os Professores. 

Divulgaram este projeto coletivo, que integra a esmagadora maioria dos homens e mulheres que têm dirigido este sindicato nos últimos mandatos e ao qual se juntam um conjunto alargado de candidatos que trazem a renovação necessária para fortalecer ainda mais este sindicato. 

Os Professores perceberam que esta é uma lista de unidade, que este é um projeto coletivo que convive bem com novas ideias, com novas abordagens, porque sabemos que isso só nos fortalece. 

Foi fácil andarmos pelas escolas em campanha a falar deste projeto sindical. Os professores conhecem-nos na esmagadora maioria das escolas, vêm ter connosco, porque são dirigentes que vão lá, que dinamizam reuniões sindicais, que os esclarecem e os ajudam, que são o rosto do sindicato nas suas escolas. 

Esta é e sempre será a matriz do SPGL, a forte ligação às escolas, a forma empenhada e propositiva com que está na defesa dos direitos dos professores, mas também na construção de uma sociedade mais justa e mais democrática. 

Caro colega 

Votar na LISTA S é votar num coletivo dedicado e competente, composto por homens e mulheres, professores e professoras competentes e dedicados nas suas escolas enquanto profissionais, mas também enquanto dirigentes e ativistas sindicais, motivados e envolvidos na construção de UM SPGL AINDA MAIS FORTE. 

VOTA LISTA S 

JOSÉ COSTA

segunda-feira, 13 de maio de 2019

SOBRE O NÚMERO DE “ELEITORES” - O GRÁFICO DA LISTA A ENVERGONHA QUALQUER PROFESSOR QUE SE PREZE…PORQUE É MENTIROSO



Numa manobra de assustadora indigência alguém da lista A divulgou nas redes sociais um gráfico sobre a diminuição do número de sócios/eleitores do SPGL entre 2006 e 2019, dissociando os dados utilizados da evolução negativa do número de professores no sistema. A falta de rigor partindo de (supostos) professores é um insulto à classe docente.


*
Qualquer professor decente, se quisesse explicar aos seus alunos a taxa de sindicalização, aos dados do número de sócios do sindicato acrescentaria, de imediato, o número de professores existentes nos períodos em análise. Segundo a PORDATA*, em 2006 havia no ensino não superior 181.433 professores da educação pré-escolar ao secundário. Em 2017 (último ano com dados), o número de docentes, sem ter em conta outros que também tiveram acentuado decréscimo, como por exemplo os do ensino superior caiu para 145 549, por razões que todos bem conhecemos. Só por milagre tal queda do número de professores não se repercutiria no número de sócios dos sindicatos. Aliás, nesta matéria, a situação do SPGL é bem melhor do que os restantes sindicatos de docentes, devido ao bom trabalho desenvolvido pelas direções que exerceram os seus mandatos nos anos referidos. 

Mas um professor que se preze teria também de atender ao modo como é encontrado o número de eleitores. Desde 2006, o SPGL decidiu tornar rigoroso o número de sócios, eliminando dos cadernos todos os professores que tenham perdido a condição de sócio por falta de pagamento, ou outros. É fácil aumentar o número de sócios se não houver limpeza de ficheiros. Também aí o SPGL é quase uma exceção. 

Mas o mais aberrante é que a Lista A tenha entre os seus apoiantes o ainda presidente do SPGL que, ainda há poucos meses, apresentou ao Conselho Geral do SPGL um relatório e contas confirmando o aumento do número de sócios do SPGL em situação regular… 

Um pouco de honestidade não lhes ficaria mal!

Manuel Micaelo


Quanto vale a Lista S?

Estamos na recta final da campanha para as eleições no nosso Sindicato. E espero sinceramente que o projeto com que nos apresentamos - Um SPGL ainda mais Forte – seja vencedor. 

Almerinda Bento, Professora Aposentada
Sou professora aposentada, mas tal como se costuma dizer que “quando se é professor/a se é professor para o resto da vida”, a minha ligação ao SPGL manteve-se como necessidade de vínculo a uma associação a quem dediquei anos da minha intervenção e ligação sindical, como reconhecimento pelo combate por direitos de uma classe tão relevante como é a docente e como forma de resistência num contexto social em que o individualismo e o salve-se quem puder são as marcas dominantes. 

E estou nesta Lista S, porquê? Porque é Séria. Porque é Sólida. Porque tem um conjunto de homens e mulheres que têm sido referências Sindicais na vida de muitos professores ao longo de décadas e que têm acompanhado lutas memoráveis e duras dos tempos de Sotto Mayor Cardia, de Manuela Ferreira Leite, de Maria de Lurdes Rodrigues, de Nuno Crato e do atual Ministro da Educação. Não apenas aqueles e aquelas que vemos nos telejornais porque acompanham as negociações mais difíceis com o poder, mas aqueles e aquelas que estão nas escolas, que vão às escolas, que informam, que esclarecem, que mobilizam, que aceitam críticas… aqueles e aquelas que não sendo mediáticos, são conhecidos/as nas escolas pelos colegas. É o caso do José Costa, candidato a presidente pela Lista S, professor na EB do 2º e 3º Ciclos José Afonso em Alhos Vedros, membro da atual direção, do Conselho Nacional da FENPROF e da União de Sindicatos de Setúbal da CGTP-Intersindical. Ele é uma excelente escolha para liderar uma grande equipa que quer ser ainda mais forte e que é constituída na sua grande maioria por docentes sindicalistas da actual Direcção do SPGL. São experientes, conhecedores, são Sindicato. 

A presença de jovens sindicalistas nesta equipa experiente é um motivo de satisfação e de certeza de que o testemunho de um Sindicato com 45 anos está a ser passado. Os professores sabem que a luta que travam pela escola pública e pelos seus direitos é dura, demorada e complexa e que para tal precisam ter a seu lado pessoas credíveis, lutadoras, determinadas, de confiança. 

Dia 16 de Maio vamos votar Lista S – Um SPGL ainda mais Forte! 

Almerinda Bento 

Professora aposentada 

Sócia 27247