A contagem integral do tempo de serviço “roubado” para a
progressão na carreira foi, talvez, o tema dominante. Mas não foi o único. As
caixas vazias – simbolizando o vazio que resultou das negociações com o M.E. ao
longo destes anos – diziam também: Gestão Democrática, A Cada Necessidade Permanente
um Vínculo Estável, Condições de Trabalho Adequadas, Aposentação aos 36 Anos de
Serviço, Horários Justos Legais, Autonomia sem Municipalização, ou seja, davam
corpo às reivindicações dos docentes que a inércia e incapacidade do governo
tornaram expectativas, por enquanto frustradas mas pelas quais não deixaremos
de lutar. Carregando este vazio, professores, mobilizados pelos sindicatos da
FENPROF, deslocaram-se do Ministério da Educação para as instalações do
Conselho de Ministros onde se presumia que fosse aprovada a legislação que nos
rouba 6 anos e meio do nosso tempo de trabalho – o que veio a suceder. As
caixas que entregamos estavam vazias; a luta dos professores e educadores
dar-lhe-á conteúdo.
Obviamente, não nos damos por vencidos: a partir de janeiro
retomaremos a luta. Temos razão, portanto não nos calaremos!
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@umspglaindamaisforte
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