terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Nada do que é avanço social pode estar fora do âmbito dos sindicatos que defendem os direitos d@s trabalhadores/as.

Almerinda Bento
11 de Fevereiro de 2007 - as mulheres portuguesas finalmente alcançaram, em referendo popular, o direito a poder abortar até às dez semanas, de acordo com a sua vontade; uma conquista da sociedade portuguesa, na sequência de uma longa e dura luta de vários anos que envolveu organizações de mulheres, organizações de defesa dos direitos sexuais e reprodutivos, organizações sindicais e partidos, para além de muitas pessoas que individualmente entenderam que estava em causa a defesa do direito à escolha, numa questão tão importante como é a maternidade.
Desde então, ao longo destes doze anos, por diversas vezes os grupos de mulheres e organizações que haviam estado do lado da escolha tiveram que de novo reunir, discutir e preparar-se para responder às investidas dos grupos anti-escolha que não deixaram de se mobilizar para reverter a lei da descriminalização do aborto, usando todos os meios inclusivé a mentira. Aquilo que sempre soubéramos – que não há direitos definitivamente adquiridos – vivemo-lo na prática. Não se pode baixar a guarda; há que estar sempre alerta e defender os direitos alcançados.

Foi uma vitória alcançada há 12 anos, resultado de uma longa e dura luta. A adesão do movimento sindical não foi imediata, mas muito louvada e importante quando surgiu. Porque reforçou esse movimento, ampliou a sua base de apoio e mobilizou mais protagonistas. Porque extravasou uma perspectiva estreita de sindicalismo e percebeu que nada do que é avanço social pode estar fora do âmbito dos sindicatos que defendem os direitos dos/as trabalhadores/as.

O Sindicato dos Professores da Grande Lisboa e a candidatura Um SPGL ainda mais FORTE partilham esta visão ampla de sindicalismo: interveniente, atento, mobilizador.

Almerinda Bento


Imagem da série Aborto - 1998
 Paula Rego


"Quanto mais se envelhece, mais se sente que saber gozar o presente é um dom precioso, comparável a um estado de graça." 


Marie Curie em carta à filha Irène em 1928








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